Amazonenses propõem a criação de foguetes com material sustentável na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

13 de novembro de 2014

Entre 27 e 30 de outubro, estudantes do Ensino Médio do Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam), campus Presidente Figueiredo, participaram da VI Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro. Apesar de não alcançar a vitória no quadro de medalhas, a iniciativa forneceu grande aprendizado, sendo o único representante do estado na competição promovida pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

A execução de conteúdos apreendidos em sala, a partir da construção do foguete com materiais recicláveis, como garrafa pet e capa de notebook, constituiu o desafio aceito pela equipe. Além dos materiais mencionados, o projeto usou fita isolante, para garantir a vedação do combustível composto por uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio.

Sobre a competição

A Jornada de Foguetes é realizada desde 2009 e reúne cerca de 100 equipes de alunos do Ensino Médio, a cada edição. Ela envolve os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até os do último ano do Ensino Médio.

Em geral, desafios são intervenções pedagógicas propostas a estudantes cujo desempenho é avançado. Integrar competições, além de atestar o domínio de habilidades e competências de determinado conteúdo, reforça a necessária afetividade para com os colegas de equipe, pois estimula o respeito ao outro e o trabalho conjunto.

A voz da especialista

Para a analista de avaliação do CAEd, Carolina Augusta Gouvêa, as estratégias que estimulam os estudantes a desenvolverem projetos em sala de aula são muito positivas tanto para os educadores, quanto para os educandos. “É oferecida ao aluno a oportunidade de ser responsável pela própria formação, na medida em que conhecimentos são desenvolvidos de acordo com seus interesses, em um contexto real e significativo. Para o professor, há a possibilidade de trabalhar com situações-problema que relacionam o currículo com elementos externos à escola, permitindo a seleção de conteúdos e materiais que auxiliam os estudantes na resolução do problema proposto”, avalia.

Fonte: Ministério da Educação (MEC)

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